Ontem, após terminar o meu trabalho na Ilha da Marambaia (ver postagem anterior), aproveitei as últimas horas da tarde de quarta-feira (17/09/2025) para aprender um pouco mais de história e das artes, passando pela antiga estação de trem de Itacuruçá que, atualmente, é um centro cultural do nosso distrito.
Já conhecia o lugar mas confesso que, depois da pandemia, não havia retornado só centro cultural para uma nova visita mesmo morando em Muriqui, um distrito bem ao lado...
Felizmente, encontrei o centro cultural muito bem preservado, diferentemente das visitas anteriores. Pude fotografar boa parte das coisas expostas ali e verificado a conservação do prédio que, em outras épocas, recordo ter muito reclamado devido à omissão da Prefeitura.
Para quem não sabe, o trem chegou a Itacuruçá há cerca de 115 anos atrás e, pouco depois, alcançou a sede do município de Mangaratiba. Tornou-se então o principal meio de condução de pessoas e de cargas na região até que, no começo da década de 80, quando o governo federal já havia inaugurado a Rio-Santos, a ferrovia passou a ser utilizada exclusivamente para o transporte de minério até o Terminal da Ilha de Guaíba, o que pôs fim ao uso das velhas estações que, pouco a pouco, ficaram entregues ao abandono.
Apesar de ter visitado o centro cultural ferroviário só no finalzinho da tarde de ontem, foi uma oportunidade suficiente para matar a saudade e conferir como estão as coisas atualmente. E, por certo, não poderia demorar muito porque precisaria pegar umas das últimas conduções para Muriqui.
Mesmo com o tempo já escasso, ainda tirei uns minutinhos para degustar um delicioso sorvete numa loja ao lado do centro cultural, antes de subir na van e retornar para a minha casa.
Somado ao trabalho realizado na Marambaia, ontem foi um grande dia.
Uma abençoada quinta-feira, pessoal!
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