Há exatos 28 anos, mais precisamente em 6 de setembro de 1997, ocorria em Londres o Funeral de Diana, Princesa de Gales, também conhecida como Lady Di. Mais de um milhão de pessoas se alinharam nas ruas e 2 bilhões e meio de telespectadores assistiram as transmissões pela TV ao redor do mundo.
Ficou gravado na memória de muita gente quando o ataúde com o corpo de Diana foi movido numa carruagem militar e acompanhado por guardas reais desde o Hyde Park até o Palácio de St. James, onde ocorreu o velório de cinco dias. Durante este período, as bandeiras britânicas dos edifícios públicos permaneceram a meio mastro em sinal de respeito à Família Real.
Na ocasião, o cantor Elton John, amigo pessoal de Diana, rendeu uma inesquecível homenagem à Princesa de Gales com sua conhecida música Candle in the Wind que foi reescrita e lançada como Candle in the Wind 1997. Tal canção pode ser escutada em diversas postagens de vídeo no YouTube e em outras plataformas.
Na época, eu tinha meus 21 anos e a morte da princesa foi o assunto mais comentado da semana, sendo que havia quem levantasse teorias conspiratórias das mais diversas sobre o fato, como se a sogra, a rainha Elizabeth, tivesse tramado um assassinato por razões conservadoras. Algo que, com toda sinceridade, seria completamente absurdo e sem evidências indiciarias.
De qualquer modo, tivemos naquele evento uma sensibilização social que hoje, talvez, não ocorreria com a mesma magnitude em relação ao óbito de uma grande e querida celebridade. Até mesmo porque as emissoras de TV aberta não têm mais tanta audiência quanto no passado, já que ficamos muito mais tempo usando a internet pelo celular nas redes sociais, além do acesso aos jogos eletrônicos e aos sites pornográficos que furtam a atenção de boa parte das pessoas para as notícias do cotidiano no meio de tantas informações e desinformações.
Pode-se afirmar que a própria vida das pessoas famosas também despertava interesse no século no século passado, como fora anos antes na celebração do casamento da própria Diana com o príncipe Charles (atual monarca inglês), hoje mais compreendido e perdoado pelo público quanto ao relacionamento extraconjugal que tanto expôs negativamente a sua imagem. Recordo que o evento ocupava páginas e mais páginas nas revistas brasileiras, a exemplo de uma edição que minha avó paterna tinha da extinta Manchete da família Bloch.
Inegável é que o funeral entrou para a história assim como foi o acidente trágico do nosso piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, em 1° de Maio de 1994, quando milhares de brasileiros choraram sua morte.
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