O dia começa e logo pensamos no Sol. No entanto, no céu ainda podemos achar a Lua que nem sempre é captada nitidamente pelas lentes de uma câmera. Contudo, o brilho da manhã não anula a sua importância.
Diante de meus olhos, uma escola aguardando a chegada de seus alunos. Lembramos logo das crianças, dos ônibus escolares e dos professores, mas não podemos nos esquecer dos que são menos visíveis nesse ambiente, como os serventes, as merendeiras, os inspetores e o vigia. A luz já se encontra acesa nos corredores e, numa das salas do andar de cima, talvez alguém limpando e arrumando as cadeiras.
Não eram nem seis e meia quando fotografei, sendo que pouca gente andava nas ruas. Quem levantou no comecinho de uma manhã de agosto certamente tinha um compromisso. Provavelmente para garantir o pão de cada dia, ir a uma consulta médica ou se preparar para um futuro incerto.
Estamos em 2025, em pleno século XXI, e já me acho na maturidade. Encontro-me menos distante da aposentadoria do que do dia quando me livrei dos bancos escolares. No entanto, continuo matriculado na escola da vida, consciente de que muito pouco aprendemos.
No nome da escola que homenageia a digníssima mãe do meu Senhor Jesus, fixo no substantivo graça que ali consta no plural. Trata-se de algo que nos remete à Divindade que, gratuitamente, abençoou Maria assim como todo ser recebeu o dom da vida sem nada pagar em troca por isso.
Termino agora esse meu texto já quase chegando em Mangaratiba, estando ainda no ônibus da viação Reginas. Esse passeio não é de graça e nem o café que tomarei daqui a pouco na padaria. Mas o importante é que, diante de tudo, encontramos graça para viver e prosseguir, não importa o que acontecer.
Bom dia!
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