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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Não podemos nos esquecer das doações de sangue!



Fim de ano está aí e, como se sabe, do Natal até o Carnaval, as pessoas viajam muito a passeio em nosso país, expondo-se aos riscos de acidentes nas perigosas estradas. Aqui na região onde moro, no litoral sul-fluminense, por exemplo, multiplicam-se as ocorrências sobre colisão de veículos e atropelamentos na rodovia Rio-Santos (BR-101) durante os períodos festivos.

Entretanto, nem sempre os bancos de sangue encontram-se abastecidos para atender às demandas emergenciais dos hospitais. Pois, infelizmente, falta consciência na sociedade bem como atitude por parte das pessoas no sentido de deixarem de lado o comodismo ou os afazeres para praticarem um ato de nobreza.

Penso que, apesar de terem inventado a campanha Junho Vermelho, por ocasião das comemorações do Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14/06, conforme estabelecido pela OMS, eis que os meses de dezembro a fevereiro também são críticos. Até mesmo porque, com as férias, o comparecimento dos doadores diminui, provocando uma baixa nos estoques.

Recordo que, em 21/11, quando passava pela praça principal de Mangaratiba, vi uma tenda onde as agentes de saúde estavam informando o público sobre a doação de sangue. Algumas delas eu já havia atendido pessoalmente no sindicato dos servidores da Prefeitura daqui e, ao parar para lhes dar esclarecimentos sobre certas questões jurídicas de interesse trabalhista da categoria, acabei preenchendo um cadastro para ir como voluntário ao Hemonúcleo de Angra dos Reis, o qual atende aos três municípios dessa região da Costa Verde, onde também se inclui a histórica cidade de Paraty.


Neste mês, porém, recebi uma ligação da servidora Joice que trabalha na Secretaria Municipal de Saúde e tentou agendar comigo uma ida ao Hemonucleo logo pra quarta-feira da semana seguinte, salvo engano pro dia 13/12. Só que eu já tinha compromisso para aquela data pois coincidiu justamente com a ocasião em que presto atendimento ao público lá no sindicato. E deixei para doar sangue numa ocasião posterior.

Pouco antes do feriado de Natal, recebi então outra chamada telefônica da Joice informando-me que haveria uma van da Prefeitura partindo nesta última quarta às 7 horas da manhã para Angra. E, como a Justiça encontra-se de recesso entre 20/12 e 06/01 (exceto para os casos urgentes), resolvi confirmar minha ida com o grupo de voluntários que a Secretaria de Saúde estava formando.

Quando foi na quarta (27/12), acordei bem cedinho para conseguir chegar no Centro de Mangaratiba a tempo já que os transportes daqui são precários e irregulares. Saí de casa por volta das 6 horas quando as ruas ainda estavam iluminadas,  e consegui me deslocar dentro do horário previsto.

Entretanto, a saída da van da Prefeitura é que não foi  às 7 horas em ponto. Justamente por causa dos nossos problemas de mobilidade urbana, deram uma tolerância de 30 minutos até que o restante do pessoal agendado chegasse. Então, como se diz na gíria de hoje influenciada pelo linguajar do funk carioca, "partiu Angra".


Nossa viagem até o Município vizinho foi tranquila. Joice serviu um lanche para os doadores que consistia numa maçã, um biscoito de chocolate e uma bebida que poderíamos escolher entre água, guaraná ou um achocolatado. E, como eu estava me sentindo um pouco enjoado (coisa rara de acontecer), a maçã caiu bem no meu estômago. Conversando com uma conhecida que trabalha no gabinete de um dos vereadores da Câmara Municipal e contemplando aquela linda paisagem da Rio-Santos, o tempo até que passou rapidinho.

Não eram nem 9 horas quando chegamos ao Hospital Geral de Japuíba, onde fica o Hemonúcleo de Angra dos Reis. Passamos pela recepção da unidade, pegamos o elevador e recebemos logo as senhas para atendimento. A minha foi a de número 14.

Mesmo com um grupo de voluntários aguardando, não demorou para chegar a minha vez. Tive que preencher um questionário com as mais diversas perguntas. Furaram meu dedo para ver a glicose, fui pesado na balança e mediram a minha pressão para então eu poder doar.

Coletaram pouco mais de uns 400 ml de sangue e correu tudo tranquilo. Aliás, já havia doado em outros lugares anteriormente como no Hemorio, no Hemocentro de Nova Friburgo e numa unidade do Hemominas em Juiz de Fora. Ou seja, cuida-se de algo que já faço há 20 anos, embora não com a devida regularidade.


Tendo ingerido um segundo lanche (agora depois da doação), o grupo saiu de Angra pouco depois das 11 horas e, em torno do meio dia, já estávamos todos no Centro de Mangaratiba. Parei para almoçar e ainda fui ainda executar uns serviços internos no sindicato durante a parte da tarde, conseguindo trabalhar sem problemas.

Ora, se bem refletirmos, doar sangue é um gesto solidário que todos podemos fazer nem que seja uma vez ao ano, ainda que possível repetir o ato trimestralmente. Basta tomarmos a decisão e colocarmos tal propósito em nossas agendas, sendo certo que, no dia de amanhã, qualquer um de nós, ou um parente próximo, poderá precisar, sendo esta uma experiência que tive na minha família em março de 2012 (clique AQUI para ler a postagem da época sobre a internação de minha falecida avó materna).

Para doar sangue, o voluntário deverá estar alimentado. Se for fazer pela manhã, aconselha-se uma refeição sem gorduras. Após almoço ou jantar, deve-se aguardar três horas. Também é preciso que o doador compareça em condições plenas de saúde e, se estiver apresentando qualquer sintoma, mesmo que leve, deverá aguardar a melhora.

Vale esclarece que podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos (menor de 18 só acompanhado pelos pais) e com mais de 50 quilos. Ou seja, uma grande e significativa parcela da nossa população encontra-se apta a abastecer os estoques dos hemonúcleos e hemocentros, podendo suprir as emergências comuns dessa época de férias.

Ótima sexta-feira para todos! 

2 comentários:

  1. O PRAZERES E CARINHOS SENSUAIS DESEJA-VOS; UM ESTUPENDO ANO DE 2018. QUE TODOS OS VOSSOS SONHOS SE REALIZEM E A TESÃO QUE NUNCA NOS FALTE ...
    .
    Queremos continuar a contar com a participação de todos vós.
    FELIZ ANO DE 2018

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    Respostas
    1. Olá, Anjinha.

      Obrigado por sua visita e comentários.

      Um feliz 2018 pra você também em todos os sentidos.

      Beijos e tudo de bom.

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