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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Na metade de um ano...



Caramba! Como o tempo voa?!


Parece até que foi ontem e estávamos ainda na passagem do ano, debaixo de muito calor e chuva, porém sem tantas comemorações por conta da pandemia. Cá em Muriqui, eu e alguns moradores reclamávamos do lixo acumulado nas ruas que a empresa contratada pela Prefeitura de Mangaratiba não recolhia, por causa da precariedade do serviço, e aguardávamos a transmissão da posse dos novos vereadores eleitos na Câmara.


Naquele mês de janeiro, o ano se iniciava como um desafio em que eu precisaria sobreviver numa realidade bem diferente da que foi nos 366 dias anteriores, quando as minhas expectativas para 2020 eram bem diferentes e me sentia bastante esperançoso (ou iludido) com as eleições que acabaram ocorrendo em novembro. Porém, apesar de haver sido muito mal votado naquele meu primeiro pleito assim como não mais trabalhar como contratado no sindicato dos servidores municipais, quando recebia um ganho mensal fixo, encontrava-me agora começando a viver do próprio trabalho como um profissional liberal e tendo a residência como escritório.


Posso dizer que o verão foi predominantemente quente e tive dias trabalhosos nos quais me dediquei prioritariamente ao labor. Para evitar as aglomerações, bem como fazer companhia à esposa, praticamente não aproveitei as oportunidades de lazer da estação, exceto na vez quando visitei a famosa Escadaria Selarón, no bairro da Lapa, situado no Centro do Rio, em março. 


Posso afirmar que vivi a constante preocupação de levar Núbia a realizar seu exame da tireoide, diagnosticar o câncer na glândula e depois se preparar para a cirurgia, buscando acelerar tudo. E, devido a essas circunstâncias nada agradáveis, abril acabou sendo um pouco sem graça, apesar de ser o mês de aniversário meu e da esposa, além da Páscoa. Pois queríamos logo que acontecesse a tão esperada operação, o que acabou ocorrendo no começo de maio, no Hospital do Amparo, em Rio Comprido, no Rio. 


Felizmente, a operação foi bem sucedida, mas outra batalha do semestre foram as dores de coluna de Núbia, com constantes idas na emergência da unidade de saúde básica de Muriqui. Houve semanas em que as crises dela nos obrigaram a procurar por até três vezes o pronto-atendimento. Inclusive, na ocasião das duas consultas médicas com o cirurgião em Copacabana, antes e depois da operação, não conseguimos chegar em casa sem antes procurar socorro.



Não vou negar que a superação de todos esses problemas se deu com muito enfado, com as atenções divididas entre as questões da esposa, os processos, algumas colaborações na política passando sugestões ao vereador do partido, e pesquisando assuntos para um grupo do Facebook denominado O Passado do Rio, do qual sou um dos moderadores. Neste caso, foi mais para passar o tempo nas horas vagas.


Entretanto, tenho sentido pouca inspiração para postar aqui no blogue. Basta conferir como a quantidade de publicações diminuiu neste ano, o que suponho ser falta de momentos voltados para reflexões profundas e transcendentes já que não quero usar esse espaço com superficialidade.


Em todo caso, esteja eu inspirado ou não, pretendo manter esse espaço até morrer ou quando o Blogger vier a ser extinto. Pois mesmo que a quantidade de visitantes dos blogues tenha caído nos últimos anos, com a migração do público para outros ambientes virtuais,  posso fazer daqui um cantinho para registrar meus pensamentos, experiências, propostas para o mundo, críticas, etc.


Encarando um dia de cada vez, assim vou caminhando. E, aliás, tenho mais é sobrevivido enquanto o meu barco navega por um mar agitado cheio de ondas com um céu carregado de nuvens, numa das épocas mais incertas da humanidade.

Se a pandemia vai acabar agora com a vacinação das pessoas, acho que seria cedo demais para afirmarmos qualquer coisa nesse sentido, sendo que o risco de infecções pelas novas variantes me parece fundado. Porém, acredito que haverá progresso (ou algum controle da situação) daqui por diante.


Que venham dias melhores para todos nós!

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