No último sábado (09/05), após o Brasil chegar a 10 mil mortes por COVID-19, o Congresso Nacional decretou luto oficial de três dias, de modo que a Bandeira Nacional e a do Mercosul permanecerão hasteadas em funeral, a meio-mastro, como se vê na foto acima.
Em nota, os presidentes do Senado e da Câmara afirmam que a medida é um ato de solidariedade e respeito do Congresso Nacional a dor das famílias brasileiras que perderam seus entes queridos, sem poder render-lhes as devidas homenagens.
"É uma tragédia que nos devasta mais a cada dia. Este Parlamento, que representa o povo e o equilíbrio federativo desta nação, não está indiferente a este momento de perda, de tristeza e de pesar. A situação que estamos vivendo é lamentavelmente singular"
Fato é que, conforme os dados do Ministério da Saúde divulgados em 10/05, o país fechou o domingo, oficialmente, com 11.123 mortes e 162.699 casos de coronavírus. Sem contar com os números apurados pelas secretarias estaduais até o fim do dia.
Além desses dados assustadores, percebeu-se uma mudança significativa nos festejos do Dia das Mães, uma data que já faz parte há muitas décadas da nossa cultura.
Por isso, tendo em vista que a pandemia do novo coronavírus impôs ao mundo um período indefinido de isolamento social, muitas famílias não se reuniram para o tradicional almoço e tão pouco encontraram-se em restaurantes, como costumam fazer os moradores das grandes cidades. E, para o comércio, pode-se dizer que este foi o pior ano desde que nós brasileiros aderimos ao costume na primeira metade do século passado.
Desde que minha mãe foi viver em Brasília, fazem cinco anos que não comemoramos a data presencialmente. Já a minha esposa Núbia, porém, sempre encontrou-se com a mãe dela nas vezes anteriores, tendo, somente agora feito contato por telefone.
Por mais doloroso que esteja sendo esse momento para muitos, é preciso que a população mantenha as recomendações das autoridades de saúde, para diminuir o ritmo de contágio da doença, até que se torne possível um retorno seguro e definitivo à normalidade. Do contrário, muito mais gente poderá morrer por não conseguir receber um atendimento adequado e digno nos hospitais.
Independe das dificuldades vividas, não podemos perder as esperanças. Pois, como tenho dito, dias melhores voltarão.
Independe das dificuldades vividas, não podemos perder as esperanças. Pois, como tenho dito, dias melhores voltarão.
Ótima semana a todos!
OBS: Créditos autorais da primeira imagem atribuídos a Roque Sá/Agência Senado, sendo a segunda um gráfico do portal de notícias G1.
Independente de tudo isso. A esperança é a última que morre. Com toda certeza, vamos sair dessa. Abraço fraterno!
ResponderExcluirBom dia, meu amigo. Como teria escrito o profeta Jeremias no livro bíblico de Lamentações, "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Por isso, independente das circunstâncias e hoje, do número de mortos cada vez maior, das pessoas infectadas, dos serviços de saúde que têm deixado muito a desejar e dos péssimos políticos que representam a população brasileira, caminhemos no aguardo de dias melhores. Forte abraço e obrigado pela visita com comentários.
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