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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Um fim de semana de luto que passou





No último sábado (09/05), após o Brasil chegar a 10 mil mortes por COVID-19, o Congresso Nacional decretou luto oficial de três dias, de modo que a Bandeira Nacional e a do Mercosul permanecerão hasteadas em funeral, a meio-mastro, como se vê na foto acima.

Em nota, os presidentes do Senado e da Câmara afirmam que a medida é um ato de solidariedade e respeito do Congresso Nacional a dor das famílias brasileiras que perderam seus entes queridos, sem poder render-lhes as devidas homenagens.

"É uma tragédia que nos devasta mais a cada dia. Este Parlamento, que representa o povo e o equilíbrio federativo desta nação, não está indiferente a este momento de perda, de tristeza e de pesar. A situação que estamos vivendo é lamentavelmente singular"

Fato é que, conforme os dados do Ministério da Saúde divulgados em 10/05, o país fechou o domingo, oficialmente, com 11.123 mortes e 162.699 casos de coronavírus. Sem contar com os números apurados pelas secretarias estaduais até o fim do dia.




Além desses dados assustadores, percebeu-se uma mudança significativa nos festejos do Dia das Mães, uma data que já faz parte há muitas décadas da nossa cultura. 

Por isso, tendo em vista que a pandemia do novo coronavírus impôs ao mundo um período indefinido de isolamento social, muitas famílias não se reuniram para o tradicional almoço e tão pouco encontraram-se em restaurantes, como costumam fazer os moradores das grandes cidades. E, para o comércio, pode-se dizer que este foi o pior ano desde que nós brasileiros aderimos ao costume na primeira metade do século passado.

Desde que minha mãe foi viver em Brasília, fazem cinco anos que não comemoramos a data presencialmente. Já a minha esposa Núbia, porém, sempre encontrou-se com a mãe dela nas vezes anteriores, tendo, somente agora feito contato por telefone.

Por mais doloroso que esteja sendo esse momento para muitos, é preciso que a população mantenha as recomendações das autoridades de saúde, para diminuir o ritmo de contágio da doença, até que se torne possível um retorno seguro e definitivo à normalidade. Do contrário, muito mais gente poderá morrer por não conseguir receber um atendimento adequado e digno nos hospitais.

Independe das dificuldades vividas, não podemos perder as esperanças. Pois, como tenho dito, dias melhores voltarão.

Ótima semana a todos!

OBS: Créditos autorais da primeira imagem atribuídos a Roque Sá/Agência Senado, sendo a segunda um gráfico do portal de notícias G1.

2 comentários:

  1. Independente de tudo isso. A esperança é a última que morre. Com toda certeza, vamos sair dessa. Abraço fraterno!

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    1. Bom dia, meu amigo. Como teria escrito o profeta Jeremias no livro bíblico de Lamentações, "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Por isso, independente das circunstâncias e hoje, do número de mortos cada vez maior, das pessoas infectadas, dos serviços de saúde que têm deixado muito a desejar e dos péssimos políticos que representam a população brasileira, caminhemos no aguardo de dias melhores. Forte abraço e obrigado pela visita com comentários.

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