Pode-se dizer, genericamente, que essa onda de protestos ocorrida o país não gerou transferências específicas de votos. Na prática, todos os prefeitos, governadores e a presidenta Dilma ficaram com suas imagens bem arranhadas e teria havido um aumento no número de eleitores indecisos. É o que me levam a entender as pesquisas do Datafolha finalizadas nesta sexta-feira (28/06) e divulgadas somente hoje (01º/07).
Segundo os resultados, Dilma caiu 21 pontos e os demais cresceram 11, passando a presidenta a ter 30%, seguida de Marina Silva com 23%, Aécio Neves com 17% e Eduardo Campos com 7%. Se Joaquim Barbosa entrar na disputa, teria 15% e fica em terceiro, tecnicamente empatado com Aécio. Dilma cairia para 29% e Marina para 18%.
Já no Rio de Janeiro, a situação mostra-se mais incerta ainda, de acordo com o noticiado pela Folha de São Paulo. Lindbergh Farias (PT) aparece com 17%, Anthony Garotinho (PR) e César Maia (DEM), empatados tecnicamente, com 15%, enquanto que o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), no momento, teria ainda 8% junto com o deputado Romário (PSB). Atrás viria Miro Teixeira (PDT) com 6%.
Parece-me que esse novo quadro de incertezas torna-se uma oportunidade favorável a quem tiver menor rejeição popular. Neste sentido, vejo que, primeiramente, Barbosa e depois Marina teriam melhores chances de crescimento na oposição captando apoio dos indecisos.
No RJ, onde a candidatura de Lindbergh está sendo contestada, vejo possibilidades de crescimento de Pezão e de Garotinho (no interior), mas um nome conhecido e vindo de fora do meio político surpreenderia. A inclinação da parte indecisa do eleitorado não seria necessariamente para a esquerda mas sim para o novo. Acho que Romário não seria dessa vez. Miro e César Maia teriam mais viabilidade para o Senado agora.
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