Há exatos 162 anos, mais precisamente em 22 de setembro de 1862, uma versão preliminar da "Proclamação de Emancipação" era lançada pelo então Presidente dos EUA, Abraham Lincoln. Tratava-se de uma ordem executiva que entrou em vigor em 1° de janeiro de 1863, dando início ao processo de abolição da escravidão em todo o território confederado ainda durante a Guerra Civil americana.
À época de sua ratificação, a Proclamação libertou um número mínimo de escravos. Porém, conforme a União anexava os territórios confederados, o documento abriu caminho para a abolição total da escravidão no território americano.
Finalmente, a escravidão tornou-se ilegal através da aprovação da 13ª Emenda Constitucional, fato que se deu mais precisamente em 1865.
Por certo, a lei foi severamente criticada nos estados do Sul, cuja atividade econômica era baseada na mão-de-obra escrava. Contudo, a adesão a essa medida em todos os estados confederados assegurou o principal foco de Lincoln que foi reforçar os laços da União.
Assim como a família imperial brasileira pagou um alto preço pela abolição da escravatura em 1888, Lincoln pagou com a própria vida ao ser covardemente assassinado.
OBS: Retrato da Primeira Leitura da Proclamação de Emancipação pintado por Francis Bicknell Carpenter, em 1864.
Nenhum comentário:
Postar um comentário