Quem diria que, numa só semana, dois ex-governantes do Rio de Janeiro seriam presos pela Polícia Federal?!
Primeiro foi o senhor Anthony Garotinho, governador do estado entre 1999-2002, o qual foi pego na última quarta-feira (16/11) em seu apartamento no Flamengo, Zona Sul do Rio. Ele é investigado na Operação Chequinho que apura o uso do programa social "Cheque Cidadão" para compra de votos.
E como se tal fato já fosse o suficiente para abastecer os jornais do país com uma grande notícia por sucessivos dias, eis que o juiz Sérgio Moro mandou prender o ex-governador Sérgio Cabral na data de ontem (17/11), através da Operação Calicute, a qual é um desdobramento da Lava Jato. A execução da medida se deu no apartamento luxuoso do político, situado no valorizado bairro Leblon, também Zona Sul do Rio.
Só para refrescar a curta memória do nosso povo, que insiste em eleger bandidos nos anos pares, Cabral ocupou o Palácio da Guanabara por dois mandatos consecutivos neste século (2007/2010 e 2011/2014). Ele é suspeito de receber milhões em propina para fechar contratos públicos com empreiteiras, envolvendo obras superfaturadas feitas no Rio de Janeiro como as do estádio Maracanã que antecederam o Mundial de futebol, tendo acumulado uma enorme fortuna. Inclusive uma bela mansão aqui em Mangaratiba, município onde moro, juntamente com uma lancha e helicóptero.
Agora com a mudança desses dois elementos da requintada Zona Sul para o complexo penitenciário de Bangu, Zona Oeste da maravilhosa Cidade Olímpica, a luta dos servidores fluminenses contra o "pacote de maldades" do governador Luiz Fernando Pezão ganhar ainda mais força ainda (ler AQUI a postagem de 08/11 sobre a ocupação da Assembleia Legislativa). Pois, como se vê, as prisões tornam-se mais um motivo de encorajamento para que as diversas categorias de trabalhadores da Administração Estadual continuem com suas justas reivindicações, convocando mais greves e protestos.
O atual governador, que fora vice de Cabral no mandato anterior, certamente não tem como esconder mais do povo do Rio o porquê dos vergonhosos desajustes nas finanças públicas. Segundo o MPF, Cabral recebia "mesadas" entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras em troca de contratos, chefiando uma organização criminosa que arrecadou R$ 2,7 milhões em espécie da empreiteira Andrade Gutierrez pelo contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), ainda de acordo com a Procuradoria da República.
Apesar da crise momentânea, não podemos esquecer de que o Rio de Janeiro é umas das mais ricas unidades da federação do país. Tanto é que esse estado é considerado por alguns como sendo o "Kwait brasileiro" pela sua alta arrecadação de royalties pagos pela Petrobrás, muito embora o cidadão nunca tenha visto a cor do dinheiro por causa da má gestão. Mas agora, porém, resta-nos uma esperança para que os políticos desonestos sejam responsabilizados pelo que fizeram de mal à coletividade.
Que justiça seja feita! E cadeia para os malandros!
Quando se pren de gente considerada ALTA E ILUSTRE mostra que afinal a justiça funciona.
ResponderExcluirCá em Portugal de vez em quando também rebentam "bombas" do género. Embora de forma mais rara, mas acontece.
Abraço
Mas quando se descobre alguma coisa, já andam fartos de se "gozar" à nossa custa. A politica mundial está podre.
ResponderExcluirBom fim de semana... Visite-me :)
Bjos
Olá Nuno e Larissa,
ResponderExcluirRealmente há muita coisa apodrecida na política e que há anos vem se acumulando até que tudo vem à tona.
Mas fico a indagar sobre o que já estariam roubando agora é ainda não sabemos?
Difícil acabar de vez com a corrupção. Na Itália, a Operação Mãos Limpas, ocorrida nos anos 90, prendeu muita gente graúda de lá, mas houve novos casos posteriormente. Ainda assim as autoridades responsáveis fizeram história com tantas prisões de políticos ligados à máfia.
Entretanto, vejo um diferencial importante daquela época pra nossa. É que agora a internet é as redes sociais tornaram-se poderosas ferramentas de controle e de interação social. E isso contribui muito para as informações se divulgarem. Inclusive com humor visto que até o momento recebo várias charges relacionadas às prisões dos dois ex-governadores.
Abraços
Olá, Rodrigo!
ResponderExcluirTudo bem? Aqui, tudo normal, incluindo o atual governo, no qual não votei.
Mas por que será k a política é tão suja, ou melhor, os políticos? Evidente k nem todos são, assim, corruptos, mas a maioria, talvez. De vez em qdo, surge cada um melhor k outro - risos. E no Brasil, até juram por Jesus, família, gato, periquito, papagaio, etc.
Logicamente que o lugar de trafulha, bandido é na prisão, k devem estar a abarrotar, julgo eu.
Temer está tentando limpar a "casa", ou tb ele molhou a "colher na sopa"? É k tua Pátria é enorme, e não é fácil, para qualquer governo, pôr cobro a tanto banditismo.
Tenho visto reportagens na TV portuguesa, onde se observam manifestações contra a política de Temer, os cortes k ele está fazendo (provavelmente necessários), tal como a pobreza que por aí reina, aliás, sempre reinou, mas em Paris, tb há os sem-abrigo, mas até esses são diferentes dos demais. A França é a França, embora haja cada vez mais misturas por lá.
Há 20 anos as pessoas podiam fazer isso e aquilo k só alg. anos depois, é k vinha a público, ou, por vezes, nem vinha, mas agora com as novas tecnologias, ah, tudo se sabe.
Cordial abraço e bom domingo.
Bom dia CEU,
ResponderExcluirPrimeiramente obrigado por sua visita e comentários.
Respondendo suas perguntas, creio que a política se torne suja devido ao próprio ser humano em seu comportamento ainda inclinado a praticar o erro. Logo, o que se vê no uso do poder, nada mais é do que uma projeção dessas condutas que muitos, infelizmente já têm no cotidiano, sendo que, ao ocuparem cargos elevados na esfera pública, repetem o que numa escala menor já faziam. E aí o ambiente já formado no meio, assim como o sistema de financiamento eleitoral e até partidário, contribuem para o erro.
Por outro lado, a sociedade, por mais que se revolta contra a corrupção, ela também se torna conivente quando eleitores votam e apoiam os maus políticos numa democracia. Em troca muitas das vezes de uma promessa de nomeação, recebimento de dinheiro, de trabalho temporário no período curto de campanha, ligações dos cidadãos com esquemas criminosos das máfias, a aceitação da ideia de que um político A "rouba mas faz", tudo isso favorece a permanência de muitos deles. Sem esquecermos de que a falta de participação da grande maioria na vida partidária permite que se tenha nas eleições as más opções que são apresentadas principalmente na disputa para os cargos do Executivo. Ou seja, somos obrigados a escolher o menos pior é essa escolha acaba sendo mal feira pelo baixo interesse e conhecimento da maioria do colégio eleitoral que não sabe analisar qual a melhor candidatura oferecida. E, nessas horas, o que esperar de um eleitor quando ele acredita ser um determinado político um enviado de Jesus, por exemplo? (rsrsrs)
Volto a escrever
Sobre o Temer, tenho minhas indagações sobre até onde ele possa estar envolvido com a corrupção.
ResponderExcluirTemer é do PMDB, um dos principais partidos investigados por ter participado nos desvios de dinheiro da Petrobras, no recebimento de propina das empreiteiras nas obras públicas, tendo se beneficiado tanto quanto a legenda da ex-presidente Dilma. Aliás, ambos compuseram a mesma chapa em 2014 quando concorreram. Ele, aliás, foi o vice dela. E, com o processo de impedimento, assumiu a governança do país que, no sistema presidencialista, reúne num mesmo cargo também a chefia do Estado.
Com o afastamento de Dilma e a sua posterior saída definitiva da Presidência, ocorre também uma mudança ideológica no governo. Temer, na dependência também de uma nova base de apoio, passa a ser obrigado a por em prática reformas econômicas, ajustes fiscais, cortes de gastos para equilibrar as contas, reduções nos programas de inclusão social, envio de propostas de emendas constitucionais ao Parlamento e a adequação do país aos interesses do mercado. E neste aspecto, ele vem recebendo elogios ao mesmo tempo em que se torna alvo de protestos. Principalmente vindos da esquerda.
Porém, pouco ele tem feito mesmo para combater a corrupção. Primeiramente, deve ter dificuldades para contrariar os líderes do próprio partido (um desses governadores presos na semana passada era do partido de Michel Temer). Logo nos seus primeiros momentos de governo, vários ministros por ele nomeados estavam envolvidos em escândalos de corrupção e o presidente não conseguiu mante-los. Un deles retornou para o Senado sendo hoje o líder do governo dente seus pares. Em outras palavras, não vejo seriedade no novo governo para enfrentar o problema da corrupção. Esta vem sendo COMBATIDA pela iniciativa de instituições que possuem certo grau de autonomia como o Ministério Público e a Polícia Federal.
Para concluir, escrevo agora sobre o problema da pobreza que, por aqui, ainda é alta e atinge a maior parte da população brasileira.
ResponderExcluirPreocupa-me muito que o atual governo possa afastar-se dos avanços obtidos nos anos passados deste século na redução da pobreza, a qual já foi muito maior. Certo que a economia, se não cresce, impede que os programas sociais sejam ampliados e precisem ser revistos. E também a corrupção prejudica a boa eficiência dos mesmos como muitas vezes ocorria nos governos que antecederam Temer, como os de Dilma e Lula.
Eu vejo o combate à pobreza não só dependente da continuidade dessas políticas (com melhor eficiência) como também da conjuntura econômica. Por isso, os governantes precisam ser mais firmes e zelosos quanto a esses compromissos. Porém, não seu se vai acontecer uma melhora pois temos que a política daqui possa dar uma guinada mais à direita tal como houve nos EUA com a eleição de Donald Trump.
Em 2018, teremos eleições federais e estaduais. Temer não possui um nome forte em seu partido para sucede-lo e talvez apóie o PSDB, atual aliado que poderá contar con duas ou três opções. Até aí tudo mais ou menos bem porque haveria continuidade da política vigente é até uma melhora com a saída do seu partido corrompido do comando, mas que permaneceria da base aliada do futuro presidente
No entanto, a população pode cair no discurso da extrema direita que talvez faça de um radical no Parlamento o seu representante. E caso isso aconteça, poderemos ter um grande retrocesso na virada desta década para a próxima.
Enfim, apesar de todas as críticas que tenho ao Temer, ainda considero melhor a linha dele do que um direcionamento da polie para a extrema direita que, se chegar ao poder, pode por fim a muitos programas sociais e praticar um nacionalismo da exclusão, dando ao Estado um caráter mais policialesco ainda que dentro dos limites de uma Constituição democrática.
Espero te-la esclarecido com tantas palavras que escrevi e fico feliz que esteja bem, sendo que ambos não votamis em nossos respectivos governantes. Aliás, desejo muito a formação de uma terceira via na política. Seja por novas agremiações partidárias de bom compromisso que possam surgir ou pela reciclagem de idéias das antigas instituições políticas.
ResponderExcluirNa atualidade, percebo nas democracias um anseio por mudanças profundas, mas o cidadão nem sempre sabe se direcionar. Tanto pode acreditar numa terceira via como ser enganado por discursos digamos populistas prometendo soluções falaciosas com o falso discurso de combate à corrupção.
Talvez as contradições da social-democracia tenham causado isso. Pois, apesar do velo discurso feito em defesa dos direitos humanos, da liberdade e até dos programas sociais de combate à pobreza, a falta de eficiência e a corrupção minsm a confiabilidade por parte do eleitor comum. E isso pode ocorrer tanto aqui como nus EUA, em Portugal ou na França. Não foi por menos que Trump conseguiu vencer em seu país e que os ingleses acreditaram que a saída do Reino Unido do bloco europeu lhes faria bem. Daí entendo o porquê da neta do Le Pen haver comemorado a vitória dele é acredito que o deputado Jair Bolsonaro daqui tenha entendido do mesmo modo.
Mas é o dialético processo histórico com de seus avanços e recuos. Todas as conquistas requerem tempo para que ocorra uma consolidação e quero crer que haja no Universo uma espiral positiva por trás de todos acontecimentos, apesar de não ser místico e cada vez menos metafísico.
Vamos que vamos.
Bom domingo!
Olá, Rodrigo!
ResponderExcluirMto agradeço tua cabal, inteligente e desapaixonada explanação/resposta.
Ah, "enviado por Jesus", essa está mto boa. Sou crente, mas tb, por vezes, tenho dúvidas. Então, o mundo está de cabeça pra baixo e o k faz esse Deus de amor e de bem aventurança? Mtas respostas apareceriam, científicas e não só, mas não é de religião, k importa falar agora.
Sou, politicamente, de direita, mas não tenho peias, portanto, consigo discernir e saber se "x", mesmo sendo de direita (essa designação está ultrapassadíssima. Já vem do tempo da revolução Francesa) agiu ou não agiu de má fé, se se tem mostrado responsável e de mãos limpas, ou não, portanto não sou dada a paixões e o que me interessa são as politicas que as pessoas, os políticos, levam a cabo e não as pessoas, propriamente ditas.
Senti um certo receio nas tuas palavras, em relação ao futuro europeu, do teu "gigante" e até mundialmente, o k é natural, todavia acho k a velha Europa, agora um pouco combalida e parecendo desagregada, irá resistir e fazer face, e mais uma vez, aos desaguisados do mundo.
Qto à vitória de Trump, lhe digo, k fiquei feliz, pke os EUA precisam de mudanças profundas, radicais e ele, como americano k é, portanto, um tantão louco, se insere, mto bem, naquele continente, que tem mentalidade e hábitos pouco saudáveis e "normais". Ele arrota mais do k come, como aqui se fala, e além disso seu governo está dependente do outro partido, que tem posições e opiniões contrárias às dele, portanto o espaço de manobra dele é mto restrito. Estou aguardando com alg. expectativa, o k ele prometeu fazer, qto ao aniquilamento do estado islâmico, lá, sobretudo.
Em relação ao seu país, não gosto mto de me pronunciar, pke o não conheço, mas acho Temer um mal menor. Rodrigo, não esqueça k "pra grandes males, grandes remédios". Sou a favor da pena de morte, em casos extremos e de ditaduras, qdo estritamente necessárias. Aí, como sabe, já houve a Ditadura Militar, k pôs todo o mundo daí "certinho", mas como você e eu não fomos desse tempo e pke nascemos em liberdade, talvez, em alg. casos, libertinagem, não conseguimos entender e aceitar lá mto bem essa forma de governo, mas acho ela necessária nos tempos atuais. Evidente que a ditadura de k falo nunca poderia ser como a k existe na Coreia do Norte, mas poderia ser como a k existe em Cuba, p exemplo, onde já estive passando férias (espero não voltar lá, a menos que a "coisa" mude), pke as pessoas estão vivendo as chamada paz podre e o país só tem, a meu ver, uma excelente medicina.
Qto à França, estive lá em Outubro, só 3 dias, e como sempre adorei aquela elegância, aquele glamour e tendresse, mas esse país está ficando com mtas misturas, NÃO BOAS, e Paris, daqui por uns tempos, e se não se puser cobro à situação, virará acampamento e/ou parque de campismo (risos)!
Novo post por lá e novo vídeo, k sei k você conhece, embora possa até não apreciar a cantora em causa.
Beijos e um bom domingo, "camarada" (risos)!
Boa tarde CÉU (acho que por aí já seja de noite),
ResponderExcluirConsidero-me nem de direita ou esquerda. Aliás, acho que esses conceitos vão se ultrapassando quando já não mais existe o muro de Berlim e nem um contexto político como nos anos 60, época que não vivi. Porém, quando nasci, ainda havia um final do regime militar no Brasil, porém numa versão bem mais branda e numa fase de transição para a democracia. E acho até que os generais ficaram muito tempo no poder... Os termos direita e esquerda, embora tenham ganhado uma sobrevida com a "Guerra Fria", hoje não servem mais para explicar um mundo multipolarizado.
Concordo quando diz "o que me interessa são as politicas que as pessoas, os políticos, levam a cabo e não as pessoas, propriamente ditas". Pois eu, embora filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira, sei que a boa ou má política não se prende às instituições meramente. Estas podem se afastar da realidade fática e num cumprir o papel estatutariamente previsto como muitas vezes acontece. Por exemplo, se fosse um cidadão português, talvez fosse eleitor do PS ou do PSD, mas, no momento de crise da política, poderia ver numa outra legenda a chamada "terceira via" que pretende não só renovar os nomes da política como suas práticas e conceitos. Mas por aqui, como a criação de novos partidos já não cola, prefiro acreditar na renovação das velhas agremiações que temos.
"Senti um certo receio nas tuas palavras, em relação ao futuro europeu, do teu "gigante" e até mundialmente, o k é natural, todavia acho k a velha Europa, agora um pouco combalida e parecendo desagregada, irá resistir e fazer face, e mais uma vez, aos desaguisados do mundo." (CEU)
Realmente a situação do mundo me preocupa e penso que os desafios devem ser enfrentados com a maior racionalidade possível. E eu quando vejo a Europa hoje, reconheço que os habitantes do seu continente alcançaram uma excelente qualidade de vida nas últimas décadas, o que foi resultado de políticas sociais-democratas com continuidade. Hoje, porém, a ameaça de terrorismo seria a maior preocupação daí, o que naturalmente deve justificar um combate mais firme à entrada, saída e circulação de pessoas. Só que não vejo outra solução a não ser o mundo trabalhar unido para pacificar as zonas de conflito, criando também oportunidades de trabalho em outros continentes. Pois, se em África, por exemplo, houver cidades bem desenvolvidas com ganhos dignos, as pessoas do local vão preferir permanecer em seus próprios países. Trata-se de uma visão que a ONU precisa adotar para equilibrar melhor as desigualdades regionais. Mas agora o com essa onda de ressurgimento dos nacionalismos, tudo se torna incerto. Só espero que não vire uma tendência consolidada.
Sendo assim, para que as sociedades sofram menos impactos culturais e econômicos com as imigrações, além de que o espaço de muitos países é limitado para receber um grande número de refugiados, entendo que a indiferença pela pobreza global, como parece fazer o Trump, poderá ser um desastre. E aí é que admiro os discursos do papa Francisco mesmo discordando da ideia de que devamos abrir a porta de casa para todos.
A vitória de Trump expôs para mim uma divisão da sociedade norte-americana. Não foi algo esmagador e, embora ele tenha maioria no Congresso de seu país, o qual é predominantemente de republicanos, suas ideias afastam-se do próprio partido e contrariam a muitos norte-americanos das cidades costeiras mais prósperas, a exemplo de Nova York e Los Angeles. Ele deverá enfrentar uma forte oposição interna e pode ser que não consiga se reeleger mais. Por isso, prefiro não me precipitar em achar que a mudança que ele representa deva se consolidar porque pode não passar de uma onda e logo os norte-americanos sentiriam falta dos programas sociais do Obama. Aliás, se Barnie houvesse se candidatado em lugar de Clínton, suponho que ganharia com mais chances as eleições.
Continuando...
ResponderExcluirNão sou a favor de nenhuma ditadura, mas chego hoje à conclusão de que democracia não pode ser imposta. Países do Médio Oriente não possuem tradição democrática e a Primavera Árabe tornou-se um grave problema no final das contas dando espaço para grupos radicais crescerem entre eles.
Entretanto, no Ocidente, por mais que as democracias tenham seus vícios, dentre eles a corrupção, trata-se de um mal menor. Por isso, prefiro viver num regime de liberdade do que abrir mão dela para que uma ditadura se instale e depois cause atrocidades irreparáveis. Nas democracias, mesmo não tendo o povo total controle, ou fazendo um mal controle, aceitamos aquilo que é vontade da maioria. Inclusive aqui o Temer que também considero "um mal menor". Aliás, o partido do qual sou afiliado integra a base de apoio do atual governo e deve ser apoiado por Temer.
Hoje, em que pese uns poucos saudosistas daqui, não há condições para um novo regime militar no Brasil. Nem os próprios chefes das Forças Armadas querem isso mais por confiarem no papel das instituições em que a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal andam a cumprir o papel que lhes cabe. Sobretudo no combate à corrupção. Afinal, o fato de dois ex-governadores de uma importante unidade federativa daqui terem sido presos na semana passada foi uma demonstração positiva de mudança.
Vou lá ver sua postagem.
Um abraço e ótima semana!
Sim você escreveu por volta das 18h locais, daí, então aqui, já seriam 21 ou 22h, depende do lugar onde se encontra, Rio de Janeiro, penso!
ResponderExcluirEntendi toda a sua resposta e temos pontos em comum: sou tb do Partido Social Democrata Português (PSD) e acho Temer um mal menor.
Mto agradeço sua visita e comentário. Pois, o convite para publicar um livro, já me foi feito, várias vezes, mas acredita k eu não escrevo pra ganhar fama, nem ter lucro. Escrevo pra mim, para satisfação pessoal e para os amigos k gostam de me ler.
Boa semana!
Bom dia.
ResponderExcluirEscrevi sim do Estado do Rio de Janeiro, embora não da cidade.
Nesta época, quando vigira o horário de verão, ficamos duas horas atrás de Greenwich.
Beijos
A hora do Rio é também a mesma de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba ou Porto Alegre. Durante outono e inverno, voltamos a ficar três horas atrás
ResponderExcluiroi, Rodrigo!
ResponderExcluirJá li seu mais recente post, mas aqui já passada meia-noite e meia-hora e eu estou cansada e morrendo de sono e amnhã vou ter k me levantar mais cedo k o habitual.
Pela tua resposta, deduzo, que aí, no Rio, Brasília etc. são agora 21:36h. Certo?
Beijinhos, minino!
Oi, CEU.
ResponderExcluirNo horário normal seria sim. Como estamos no horário de verão, então duas horas a menos.
Bom descanso.
Hoje venho convidá-lo ao nosso blogue...Esperando o seu carinho.
ResponderExcluirBjos-Bom fim de semana.